Também conhecida como luz solar, o espectro solar consiste na distribuição das ondas eletromagnéticas, visíveis e não visíveis, de acordo com a frequência e o comprimento da onda característica de cada radiação.
Estudos permitiram perceber que a luz solar possui diversos tipos de radiação, além das visíveis, também encontramos as não visíveis, como os raios infravermelhos (IV) e os raios ultravioletas (UV).
O olho humano só é capaz de captar uma pequena parte de todas as radiações existentes. O intervalo perceptível pela visão humana é chamado de luz visível (ou espectro visível). A luz visível se inicia na frequência que corresponde à luz vermelha, passando pela luz laranja, amarela, verde, azul, anil e terminando na luz violeta.
As radiações que se encontram antes da luz vermelha e depois da luz violeta não são visíveis aos olhos. As radiações com frequência menor que a da luz vermelha é chamada de infravermelho. Quando a frequência é superior à frequência da luz violeta, as radiações são denominadas como ultravioletas.
A radiação ultravioleta é a luz que carrega mais energia no espectro solar e é popularmente reconhecida devido ao seu grande poder de penetração na pele. Os raios UV são capazes de promover reações químicas que envolvem transições eletrônicas. Já os raios infravermelhos coincidem com a faixa de energia necessária para fazer vibrar os átomos (uns em relação aos outros) de uma substância sem provocar uma reação.
O espectro solar consiste no conjunto da luz infravermelha, luz visível e luz ultravioleta, de modo que a distribuição de energia que ocorre dentro do espectro solar é de cerca de 2% de radiação ultravioleta, 51% de raios infravermelhos e somente 47% corresponde à luz visível.