Sistema de envidraçamento de fachada onde primeiro se instalam as colunas para, na sequência, proceder com a instalação dos quadros de alumínio e das chapas de vidro. Esse sistema de envidraçamento é amplamente utilizado quando o desejo é esconder as colunas da estrutura de sustentação, que ficam do lado interno da edificação.
A pele de vidro é requisitada quando o arquiteto deseja ocultar os perfis estruturais do edifício, garantindo predicados estéticos e alívio visual. Em alguns casos é chamado de fachada de cortina ou structural glazing, sendo uma alternativa ideal para projetos de grande é médio porte.
Existem diversas opções de vidro que pode equipar as peles de vidro, como os vidros refletivos, vidro de controle solar ou os vidros comuns. Vale lembrar que a escolha deve atender necessidades específicas para o ambiente, como facilitação da entrada de luz natural, segurança aos usuários, características estéticas, etc.
Edifícios corporativos em busca de selos de sustentabilidade tendem a escolher as peles de vidro para angariar as pontuações necessárias para obter certificações ecológicas. A possibilidade de garantir iluminação natural e conforto térmico – e desse modo evitar consumos excessivos com equipamentos de refrigeração e iluminação artificial – reforçam as possibilidades de êxito na obtenção dessas certificações.
A fixação das chapas de vidro no sistema pele de vidro é realizada com adesivo estrutural de dupla face de alta resistência, sendo que a instalação das peças pode seguir os três modelos abaixo descritos:
– Stick (ou grid). Nesse modelo a montagem da estrutura de fixação é realizada antes, para depois, colar os vidros nessa estrutura.
– Unitizado: Nesse modelo a colagem do vidro na estrutura é realizada na fábrica e requer equipamentos de elevação, como guindastes, para fixação.
– Sistema híbrido: Nesse modelo é possível encontrar espaços onde a instalação é realizada a partir do stick e, em outros espaços, é utilizado estruturas prontas de fábrica (unitizado)
