Termo utilizado para se referir à placa de vidro comum, composta por apenas uma lâmina (um bloco). Na indústria vidreira, é impossível não associar vidros especiais aos vidros monolíticos, pois ele é utilizado como matéria prima para diversos tipos de vidros, como os vidros insulados, vidros temperados e vidros laminados.
Entretanto, lembramos que o vidro monolítico também pode ser aplicado sem receber beneficiamentos. Dentre seus principais benefícios estão o alto índice de transparência, resistência química, facilidade de manuseio e acessibilidade. Esse cenário possibilita sua aplicação em grande escala na arquitetura, indústria automotiva, segmento de eletrodomésticos e móveis.
O vidro monolítico é o modelo mais antigo disponível no mercado. É composto basicamente por sílica, cálcio e sódio, e sua produção consiste na submissão desses materiais a fornos com temperaturas extremamente elevadas, capaz de fundir todas as matérias primas.
A mistura ganha um estado amorfo – nem líquido nem sólido – que vai para um banho de estanho quimicamente controlado, onde flutua e espalha-se de maneira uniforme. É o processo de produção mais simples do segmento.
Durante a sua produção é possível adicionar corantes para garantir placas de vidro monolítico verde, bronze ou fumê. Além do mais, com a ajuda de cilindros especiais, é possível aplicar texturas e relevos ao vidro monolítico (vidro fantasia ou vidro impresso); a espessura do vidro também é controlada através de cilindros.
Tecnicamente, o termo ‘monolítico’ faz referência a um elemento sem emendas, produzido a partir de um único bloco; no caso do vidro monolítico, como já dito, trata-se da placa composta por uma lâmina inteira, unificada.
Vale lembrar que o vidro monolítico é muito requisitado por permitir alterações, como cortes especiais, garantindo sua aplicação em projetos distintos. O segmento arquitetônico, por exemplo, costuma usar o vidro monolítico em portas, janelas, pisos, fachadas, coberturas, divisórias, guarda-corpos, paredes, vitrines, dentre outros.
