Apesar da redução do poder de compra, o segmento do atacarejo apresentou crescimento e foi o setor mais promissor – com potencial de continuar expandindo.
O avanço da vacinação e diminuição dos casos de COVID-19 no Brasil traz expectativa do aumento de fluxo de pessoas na rua. Na tentativa de reforçar a presença nessa retomada econômica, o varejo alimentar indica a ampliação de sua rede de suas lojas físicas; e a abertura de novos super mercados e outros estabelecimentos do segmento engloba, também, a retomada da indústria do vidro, que tende a acompanhar esse crescimento.
Para compreender melhor esse cenário é preciso considerar que o vidro é perfeito para suprir necessidades específica do setor, ou seja, além da confecção de embalagens, o vidro é o material indicado para a fomentar soluções que auxiliam em fatores ligados à sustentabilidade, ecologia e estética atemporal.
É sabido que o vidro chama a atenção dos consumidores naturalmente devido à sua aparência cristalina – ou até mesmo quando fabricado com coloração. Além do destaque visual, um balcão refrigerado com porta de vidro, por exemplo, é capaz de expor os produtos sem a necessidade de abertura frequente, o que contribui para aumentar a eficiência energética.
“(…) Esse cenário refletiu no aumento da confecção de produtos como gabinetes refrigerados e a produção de portas de vidro para gabinetes, atendendo a demanda por economizar energia elétrica que muitos varejistas têm demandado (…)” – indica Maria Cristina Cardoso, Diretora de Vendas e Marketing para a América do Sul na Schott Fat Glass.
“(…) Constantemente buscamos inovar o nosso portfólio de produtos, desenvolvendo soluções que reúnam sustentabilidade e design. Desta maneira, os supermercadistas conseguem atrair ainda mais os consumidores para a compra de produtos expostos nos balcões refrigerados, contando ainda com a vantagem de obter eficiência energética (…)”, finaliza Maria Cristina Cardoso.
A modalidade de compras no atacarejo foi o formato de compra no varejo alimentar que apresentou crescimento, mesmo após a desanimadora queda nas vendas de outros setores. Isso pode ser explicado devido à adaptação dos consumidores aos novos tempos, que buscaram substituir os produtos que já consumiam por alternativas mais econômicas. Estudos indicaram que o atacarejo apresentou crescimento de aproximadamente 10%, com potencial de continuar expandindo.
Segundo indicou o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o percentual do volume de vendas da rede varejista nacional apresentou aumento de 1,1% entre os meses de janeiro e fevereiro do ano de 2022; esse índice, se comparado aos mesmos meses do ano de 2021, demonstra crescimento de 1,3%.
Já o ICOM – Índice de Confiança do Comércio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – que avalia a projeção do varejo no país, indicou aumento de 0,5 ponto em março (médias móveis trimestrais). Essa foi a primeira alta registrada após seis meses de quedas consecutivas indicadas pelo instituto. O otimismo do cliente em relação a indústria pode ser explicada devido à um esforço contínuo de inovar as relações de consumo.
Desse ponto de vista, a rede varejista de alimentos tende a buscar adequação no modo de oferecer seus produtos na tentativa de fortalecer, principalmente, suas marcas próprias e aquelas que se destacam como alternativas viáveis por serem mais econômicas. Nesse contexto, apesar da redução de compra puxada pela queda da renda do brasileiro e aumento da inflação, a tendência é de crescimento no setor de varejo alimentar e, como consequência, a expansão no uso do vidro por essas redes. Acompanhe notícias sobre o mundo do vidro na ArchGlass Brasil!
